Viseu - o cerco
Viseu é, desde tempos imemoriais, um cruzamento de vias importantes. Foi nesta "geografia" privilegiada que sempre radicou a sua importância estratégica.
Eis o cenário que se afigura a esta região para um próximo futuro:
— quem se quiser deslocar para norte, nascente ou poente, ou circula a 50 à hora em vias que já foram estradas e agora são ruas, ou, então, anda nas A24 e A25 e vai pagar 8 cêntimos de portagem por quilómetro;
— quem se quiser deslocar para o sul no IP3, como se soube hoje, arrisca-se a cair ao rio na ponte do Chamadouro.
Depois de alguns anos em que parecia que o estado central queria fazer esquecer o desprezo com que sempre olhou para o interior, agora a região está cercada.
— quem se quiser deslocar para o sul no IP3, como se soube hoje, arrisca-se a cair ao rio na ponte do Chamadouro.
Depois de alguns anos em que parecia que o estado central queria fazer esquecer o desprezo com que sempre olhou para o interior, agora a região está cercada.
Nem a notícia
dada hoje
pelo ministro
Álvaro de Santos Pereira da
existência de
alivia esta
sensação
de cerco:
é que Viseu
já teve demasiados anúncios de comboios de papel.
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