As SCUT quase ex-SCUT
Conforme noticia hoje o Diário de Viseu, Hélder Amaral pede "compreensão dos milhares de peticionários que legitimamente preferem ter uma via não paga".
Diz ainda Hélder Amaral: "mais importante do que ter condições para pagar as auto-estradas é ter condições financeiras para fazer as obras de manutenção."
Diz ainda Hélder Amaral: "mais importante do que ter condições para pagar as auto-estradas é ter condições financeiras para fazer as obras de manutenção."
Se, vindo de um deputado da maioria que apoia o governo, o pedido de compreensão é compreensível (passe a redonda redundância) já é difícil de compreender o outro argumento do deputado centrista.
É que os contratos de PPP (a que sempre se chamou aqui PPPPP - Parcerias Prejuízos Públicos Proveitos Privados) previam, desde o princípio, a manutenção das vias (incluindo até a manutenção dos troços do IP5 que sobreviveram à construção da A25).
Será que a renegociação de 2010 para transformar as SCUT em auto-estradas portajadas, renegociação que deu ainda mais 10 mil milhões de euros aos rentistas para além do inicialmente contratado, renegociação que passou o risco de tráfego todo para o estado, será que essa renegociação das PPPPP, ainda por cima, passou para o estado o ónus da "manutenção das vias"?
Será que a renegociação de 2010 para transformar as SCUT em auto-estradas portajadas, renegociação que deu ainda mais 10 mil milhões de euros aos rentistas para além do inicialmente contratado, renegociação que passou o risco de tráfego todo para o estado, será que essa renegociação das PPPPP, ainda por cima, passou para o estado o ónus da "manutenção das vias"?
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