Oitiva
Conta o jornal Público de hoje que, na carta rogatória enviada pela justiça brasileira com 193 perguntas a Duarte Lima sobre o caso do assassinato de Rosalina Ribeiro, pedia-se, também, que se fizesse uma oitiva àquele conhecido advogado português.
Conta o jornal que a solicitação não foi atendida porque o procurador «não sabia o que era oitiva».
Claro que a PGR podia fazer uma pesquisa rápida na net, perceber que oitiva quer dizer audição, e depois formalizar o caso. Mas do reumatismo daquela casa já ninguém se admira.
Esta história mostra que no Brasil sabe-se o que é uma oitiva e em Portugal não se sabe o que é uma oitiva.
Isto é bom: quer dizer que, por mais acordos ortográficos que imponham, a diversidade da Língua Portuguesa vai continuar a resistir aos esforços de uniformização dos burocratas.
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