Nem tudo tem de ser claro
troncos de árvore a abraçar com a pele
coisas somente encostadas (grades
bicicletas
escadas). Já vi buracos de bala
(à porta de
ministérios) a ser ninho
na Primavera. Nem tudo tem de ser claro.
Nem tudo precisa ser
exactamente
aquilo para que foi desenhado. É
o que a manhã trará o
que mais nos inquieta (se o
tempo rouba em beleza o que devolve
em bondade) e
até a calma dos rios esconde em si
cruéis
naufrágios.
João Luís Barreto Guimarães
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