Tiquetaque, tiquetaque*
* Publicado hoje no Jornal do Centro
1. O passo em falso da procuradora-geral da república no caso dos bilhetes lampiões de Mário Centeno fez sair dos estábulos dezenas de “cabaleiros” a galope nas suas teorias da cabala.
Deu para perceber, mais uma vez, que não são só os governos de Portugal e Angola que estão ansiosos por terem, de novo, um arquivador-geral da república.
Tenha muita saúde, Joana Marques Vidal. E vontade para continuar.
2. O PS no concelho de Viseu está em pantanas. A anterior presidente falhou na decisão mais importante do seu mandato. Não conseguiu impedir que a candidata à câmara fosse escolhida em petit-comité em vez de ter sido em primárias.
O resultado viu-se: com uma candidata incapaz de articular uma ideia que fosse para o concelho, os socialistas marcaram passo. Isto enquanto o PS a nível nacional subia em todo o lado, impulsionado pelo bom momento do governo e do primeiro-ministro.
Lúcia Araújo Silva só sabe ganhar eleições quando elas são dentro do partido. As recentes eleições da concelhia de Viseu, onde nenhum dos candidatos mostrou vontade de debater ideias, foram resolvidas através do cochicho arrebanhador de votos. E nisso a vereadora é especialista.
Agora, o PS das famílias, depois da derrota, quer ganhar na secretaria. Uma “moscambilha”, como bem disse José Junqueiro.
3. Lembremos António Almeida Henriques em discurso directo, em 10 de Dezembro de 2015:
— “seis quilómetros [de ciclovias] serão o vírus positivo para transformar muitos hábitos (…) uma revolução tranquila na mobilidade da cidade”;
— “é já um salto de tigre numa mobilidade mais amiga da qualidade de vida urbana, da economia e do ambiente e que prova que isto não é só apanágio das grandes cidades”.
Passaram dois anos completos e mais dois meses. Espera-se que não tenha dado um vírus negativo neste tigre saltador.
1. O passo em falso da procuradora-geral da república no caso dos bilhetes lampiões de Mário Centeno fez sair dos estábulos dezenas de “cabaleiros” a galope nas suas teorias da cabala.
Deu para perceber, mais uma vez, que não são só os governos de Portugal e Angola que estão ansiosos por terem, de novo, um arquivador-geral da república.
Tenha muita saúde, Joana Marques Vidal. E vontade para continuar.
2. O PS no concelho de Viseu está em pantanas. A anterior presidente falhou na decisão mais importante do seu mandato. Não conseguiu impedir que a candidata à câmara fosse escolhida em petit-comité em vez de ter sido em primárias.
O resultado viu-se: com uma candidata incapaz de articular uma ideia que fosse para o concelho, os socialistas marcaram passo. Isto enquanto o PS a nível nacional subia em todo o lado, impulsionado pelo bom momento do governo e do primeiro-ministro.
Lúcia Araújo Silva só sabe ganhar eleições quando elas são dentro do partido. As recentes eleições da concelhia de Viseu, onde nenhum dos candidatos mostrou vontade de debater ideias, foram resolvidas através do cochicho arrebanhador de votos. E nisso a vereadora é especialista.
Agora, o PS das famílias, depois da derrota, quer ganhar na secretaria. Uma “moscambilha”, como bem disse José Junqueiro.
3. Lembremos António Almeida Henriques em discurso directo, em 10 de Dezembro de 2015:
— “seis quilómetros [de ciclovias] serão o vírus positivo para transformar muitos hábitos (…) uma revolução tranquila na mobilidade da cidade”;
— “é já um salto de tigre numa mobilidade mais amiga da qualidade de vida urbana, da economia e do ambiente e que prova que isto não é só apanágio das grandes cidades”.
Passaram dois anos completos e mais dois meses. Espera-se que não tenha dado um vírus negativo neste tigre saltador.
Daqui |
É que o presidente da câmara de Viseu prometeu a conclusão destas ciclovias em... 2018. E, para já, não se vê nada.
Tiquetaque, tiquetaque. Faltam 325 dias.
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