A “Mátria” Natália Correia não era sereia de águas mornas. Imaginem o que já teria dito sobre…
Um Povo que conta!
Notícia de 9 de Fevereiro de 2018 – Público on line “A 2 de Setembro, camponeses budistas e tropas birmanesas mataram dez homens de etnia rohingya no estado rebelde de Rakhine, na Birmânia.” https://www.publico.pt/2018/02/09/mundo/reportagem/a-historia-de-como-o-exercito-birmanes-queimou-saqueou-e-assassinou-numa-aldeia-remota-1802678
Sou um “zero” na escala universal; sou um “zé ninguém” português que subscreveu abaixo assinados pela tua libertação das garras dos generais trocidários; que leu os teus livros; que acreditou nas tuas ideias e no teu sacrifício.
O que escrevo aqui não influencia nada nem ninguém, mas digo BASTA! Basta, Aung San Suu Kyi!
Prisões políticas, torturas, perseguições, tudo era perigoso e significava um grande risco e por isso tu e teus companheiros foram como foram e agiram como agiram. Para vós só a recusa podia valer alguma coisa, para que outra coisa pudesse haver.
Mas, hoje a tua inacção é uma consequente neutralização da dissidência do passado no conformismo do presente. Difícil é esquecer quem grita aos nossos ouvidos.
Igualdade de direitos parece insuficiente quando há quem não possa falar por si. Quando permites que a prática política seja o oposto do teu pensamento escrito, e não se verifique um compromisso dinâmico de integração e de inclusão de todas as etnias do teu país. As notícias contam que não há um respeito mútuo, baseado na liberdade, na igualdade, no pluralismo e na cidadania livre e responsável.
No horizonte mundial há nuvens perturbadoras, em que a ideia da democracia como sinónimo de liberdade é posta em causa, em que se fala de pós-verdade, quando julgávamos que essa ideia estava sepultada na obra de Orwell. Há nuvens que constituem ameaças a uma cultura de paz e de desenvolvimento e pintadas de negro com a desconstrução de idealistas.
Será que (finalmente) me convenço da nefasta e sombria constatação de que tudo ruiu?
Regresso sempre aqui… Neil Young – “On the Beach” - https://youtu.be/xGYmlHCAc3E 'Cause the world is turnin', I don't want to see it turn away”
JB ou apenas uma casa na folha Excel da Segurança Social portuguesa...
A “Mátria” Natália Correia não era sereia de águas mornas. Imaginem o que já teria dito sobre…
ResponderEliminarUm Povo que conta!
Notícia de 9 de Fevereiro de 2018 – Público on line
“A 2 de Setembro, camponeses budistas e tropas birmanesas mataram dez homens de etnia rohingya no estado rebelde de Rakhine, na Birmânia.”
https://www.publico.pt/2018/02/09/mundo/reportagem/a-historia-de-como-o-exercito-birmanes-queimou-saqueou-e-assassinou-numa-aldeia-remota-1802678
Sou um “zero” na escala universal; sou um “zé ninguém” português que subscreveu abaixo assinados pela tua libertação das garras dos generais trocidários; que leu os teus livros; que acreditou nas tuas ideias e no teu sacrifício.
O que escrevo aqui não influencia nada nem ninguém, mas digo BASTA!
Basta, Aung San Suu Kyi!
Prisões políticas, torturas, perseguições, tudo era perigoso e significava um grande risco e por isso tu e teus companheiros foram como foram e agiram como agiram. Para vós só a recusa podia valer alguma coisa, para que outra coisa pudesse haver.
Mas, hoje a tua inacção é uma consequente neutralização da dissidência do passado no conformismo do presente.
Difícil é esquecer quem grita aos nossos ouvidos.
Igualdade de direitos parece insuficiente quando há quem não possa falar por si. Quando permites que a prática política seja o oposto do teu pensamento escrito, e não se verifique um compromisso dinâmico de integração e de inclusão de todas as etnias do teu país. As notícias contam que não há um respeito mútuo, baseado na liberdade, na igualdade, no pluralismo e na cidadania livre e responsável.
No horizonte mundial há nuvens perturbadoras, em que a ideia da democracia como sinónimo de liberdade é posta em causa, em que se fala de pós-verdade, quando julgávamos que essa ideia estava sepultada na obra de Orwell. Há nuvens que constituem ameaças a uma cultura de paz e de desenvolvimento e pintadas de negro com a desconstrução de idealistas.
Será que (finalmente) me convenço da nefasta e sombria constatação de que tudo ruiu?
Regresso sempre aqui…
Neil Young – “On the Beach” - https://youtu.be/xGYmlHCAc3E
'Cause the world is turnin', I don't want to see it turn away”
JB ou apenas uma casa na folha Excel da Segurança Social portuguesa...