Hoje, apresentação em Viseu do livro de João Luís Oliva "ARTES E IDEIAS DA DESCONCENTRAÇÃO — Práticas Culturais de Outros Centros"


Comentários

  1. Por motivos profissionais não me foi possível estar na apresentação do livro.

    Escrever ou falar de João Luís Oliva é igual à dificuldade de começar e preencher uma folha em branco. João Luís é único!

    No lugar presente (social, económico e político), cultura é o que vem depois. A cultura está nas margens, pelos imperativos da sua condição ontológica ou pelas necessidades da sua inscrição social, um “quando depois não há mais nada” (para evocar um poema de David Mourão-Ferreira).
    João Luís é um verdadeiro operador de metamorfoses e de todo o pensamento, herdeiro desobediente e feito de transgressões. Um trabalhador de inclusão da cultura, nas suas mais diversas concepções e manifestações, com uma espacialidade própria e de acordo com o conceito em que "as condições em que a cultura surge transformada em ingrediente de renovação potencial da vida social nas sociedades contemporâneas". (Carlos Fortuna)

    Reconhecer pluralidades (amador/profissional; popular/elite; local/global) é um imperativo político – subjacente, quer às estratégias de fortalecimento da malha cultural quer aos planos de qualificação dos equipamentos. Reconhecer a cultura como área chave de uma estratégia de desenvolvimento – educação, economia, coesão social – é decisivo. Percebemos então a imensa responsabilidade de uma política de cultura coerente num país em que cultura nem Ministério tem.....?

    Na cidade ideal João Luís Oliva seria o vereador da cultura e no país ideal José Tolentino de Mendonça, o ministro da cultura. Na utopia….!

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