PAEL — uma bóia de salvação para câmaras afogadas em dívida

     O Programa de Apoio à Economia Local teve ontem as primeiras assinaturas, na presença e impulso do doutor Miguel Relvas.
     O programa I do PAEL é para as autarquias em ruptura financeira e obriga-as a subir impostos e taxas para os valores máximos (isto é, as câmaras ficam como o país está em relação à troika).
     Já no programa II, destinado a câmaras não na situação aguda das anteriores mas mesmo assim com dívidas acima de 90 dias, há menos exigência mas elas também são obrigadas a subir as taxas municipais (ficam assim como a Espanha: ainda não é mandada por nenhuma troika mas já não é 100% autónoma).
     Sirva o que ficou explicado nos parágrafos anteriores para vacina nas próximas eleições autárquicas: eleitorado que eleja doidos com a boca cheia de "obra" e outras despesices, será eleitorado condenado ao IMI máximo, IRS máximo e taxas máximas. E será muito bem feito.
     Segue-se a lista dos municípios do distrito de Viseu que formalizaram ontem a sua adesão ao PAEL. 

Faltam ainda 
outros, já que  
esta lista de seis 
não incorpora 
os em maiores dificuldades (confira-se aqui), 
a começar pela 
mais falida das
 24 câmaras 
do distrito, 


Armamar — €1 072 800,00
Lamego — €12 304 304,00
Nelas — €2 069 148,66
Oliveira de Frades — €511 110,22
S. Pedro do Sul  — €3 454 763,05
Vila Nova de Paiva — €592 066,00

Notas: não se conseguiu, com a informação disponível, perceber quais destas autarquias assinaram o programa I ou o programa II.

Comentários

  1. http://www.cm-nelas.pt/index.php/en/actas-cmn/finish/77-actas-2012/587-reuniao-de-29-de-setembro-2012-reuniao-extraordinaria

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    1. Caro Alexandre Borges
      O precioso link colocado no sítio devido
      Obrigado e um abraço

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  2. O PAEL - mesmo na versão fofinha - vai ajudar a enterrar muitas das autarquias aderentes. Daqui por um ano veremos se algumas delas não estarão em incumprimento bancário...

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  3. Enquanto houver por cá umas empresas que dêm lucro para privatizar, ou qualquer coisa para vender a russos ou chineses, esses senhores não pararão de nos enterrar. É mais importante acudir ao rebanho de afilhados.

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