“Matar” o pai *
* Parte de um texto publicado no Jornal do Centro, em 7 de Novembro de 2008
recente do
partido [socialista], António Borges
fez o seguinte aviso à navegação:
«Na política,
como na vida,
é feio “matar” o pai.»
Esta referência directa a Sigmund Freud é fácil de perceber.
O congresso distrital do PS, que vai
decorrer depois de amanhã em Mangualde, representa a primeira etapa do pós-junqueirismo.
Perfilam-se, na grelha de partida para a sucessão, várias cópias de José Junqueiro que são muito piores que ele. Só sabem acartar-lhe a pasta. Não têm pensamento próprio. Fazem recados enquanto recheiam a agenda do telemóvel. Esperam o dia das partilhas e do testamento.
Avisou-os António Borges: «É feio “matar” o pai.»
É, de facto, feiíssimo.
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