Obrigado, sr Gato por recordar um grande mestre da língua portuguesa.
Hoje, não está na “moda” a obra de Miguéis. Sim, há autores de moda! Por delicadeza não vou enumerar nomes, mas há um escritores que tem sempre um bom “colinho” na imprensa especializada. Basta acompanhar o “JL” e ver a protecção que é dada a alguns e o menosprezo/esquecimento com que outros são tratados.
José Rodrigues Miguéis tem o “estigma” de ter pertencido ao grupo da Seara Nova e, provavelmente, ter sido militante do Partido Comunista. Em conflito com o Estado Novo parte, em 1935, para o exílio (EUA) e regressa, pontualmente, a Portugal. Por exemplo, “Páscoa feliz”, “Léah e outras histórias”, “Um homem sorri à morte com meia cara” ou “A escola do paraíso” (absolutamente fantástico) são livros que povoam a minha biblioteca básica. Visitar um alfarrabista para procurar obras de JRM é um gosto. Também existe um documentário, feito por Diana Andringa (RTP), intitulado “José Rodrigues Miguéis - Um Homem do Povo na História da República” que recomendo.
Ler e recordar José Rodrigues Miguéis é não confundir um dos melhores zeladores da língua portuguesa com a terra rasa e estéril que por aí se vende como se fosse literatura.
Obrigado, sr Gato por recordar um grande mestre da língua portuguesa.
ResponderEliminarHoje, não está na “moda” a obra de Miguéis.
Sim, há autores de moda! Por delicadeza não vou enumerar nomes, mas há um escritores que tem sempre um bom “colinho” na imprensa especializada. Basta acompanhar o “JL” e ver a protecção que é dada a alguns e o menosprezo/esquecimento com que outros são tratados.
José Rodrigues Miguéis tem o “estigma” de ter pertencido ao grupo da Seara Nova e, provavelmente, ter sido militante do Partido Comunista. Em conflito com o Estado Novo parte, em 1935, para o exílio (EUA) e regressa, pontualmente, a Portugal.
Por exemplo, “Páscoa feliz”, “Léah e outras histórias”, “Um homem sorri à morte com meia cara” ou “A escola do paraíso” (absolutamente fantástico) são livros que povoam a minha biblioteca básica. Visitar um alfarrabista para procurar obras de JRM é um gosto. Também existe um documentário, feito por Diana Andringa (RTP), intitulado “José Rodrigues Miguéis - Um Homem do Povo na História da República” que recomendo.
Ler e recordar José Rodrigues Miguéis é não confundir um dos melhores zeladores da língua portuguesa com a terra rasa e estéril que por aí se vende como se fosse literatura.
Obrigado, sr Gato.