Padeira de Aljubarrota
* Texto publicado hoje no Jornal do Centro
1. Espanha não tem governo e cresce ao dobro da média europeia. Portugal tem governo e “cresce” metade da média europeia.
Espanha não ligou nada à ameaça das sanções da “Europa”. Portugal, intimorato, marchou contra os canhões, perdão, contra as sanções, com Catarina Martins, a generala.
Espanha não ligou nada aos moinhos de vento do sr. Dijsselbloem. Portugal ressuscitou a padeira de Aljubarrota.
2. Na primavera deste ano, cinquenta e uma personalidades da política e dos negócios subscreveram um excelente “documento de reflexão” intitulado “Reconfiguração da banca em Portugal, desafios e linhas vermelhas”, que se opunha à espanholização da nossa banca.
Foi uma espécie de “casa-roubada-trancas-à-porta” — lembremos o Banif cedido em saldo ao espanhol Santander, com a conta enviada aos contribuintes portugueses.
Foi uma espécie de “casa-opada-hermanos-à-porta” — lembremos o BPI e o catalão CaixaBank.
3. Como se sabe, em matéria de bancos, bom é os políticos agirem primeiro e falarem depois.
Em Abril, António Costa falou num banco mau para estacionar o crédito malparado. Quatro meses depois, cadê ele?
Entretanto, todos os dias saem nomes para a Caixa Geral de Depósitos. Entre administradores executivos e não-executivos, aquilo já dá para duas equipas de futebol. Quando é que eles entram em campo? Mário Centeno dá conta do recado ou é preciso chamar Jorge Mendes?
Entretanto, em epístola à “Europa”, Centeno pôs, preto no branco, um prazo para o Novo Banco — ou se vende até Agosto do próximo ano ou se liquida “ordeiramente”. Foi uma asneira que lhe degrada o valor e o põe até perante o perigo de fuga de depósitos.
É melhor rir para não chorar: esperemos que ninguém traduza aquela carta para mandarim já que, como se sabe, os chineses continuam às compras. Ao que a “padeira de Aljubarrota” responderá: para mandarim traduzam, para castelhano é que não.
Alunos do 4º ano da escola do Paço - Sobrado, Valongo Ver aqui |
Espanha não ligou nada à ameaça das sanções da “Europa”. Portugal, intimorato, marchou contra os canhões, perdão, contra as sanções, com Catarina Martins, a generala.
Espanha não ligou nada aos moinhos de vento do sr. Dijsselbloem. Portugal ressuscitou a padeira de Aljubarrota.
2. Na primavera deste ano, cinquenta e uma personalidades da política e dos negócios subscreveram um excelente “documento de reflexão” intitulado “Reconfiguração da banca em Portugal, desafios e linhas vermelhas”, que se opunha à espanholização da nossa banca.
Foi uma espécie de “casa-roubada-trancas-à-porta” — lembremos o Banif cedido em saldo ao espanhol Santander, com a conta enviada aos contribuintes portugueses.
Foi uma espécie de “casa-opada-hermanos-à-porta” — lembremos o BPI e o catalão CaixaBank.
3. Como se sabe, em matéria de bancos, bom é os políticos agirem primeiro e falarem depois.
Em Abril, António Costa falou num banco mau para estacionar o crédito malparado. Quatro meses depois, cadê ele?
Entretanto, todos os dias saem nomes para a Caixa Geral de Depósitos. Entre administradores executivos e não-executivos, aquilo já dá para duas equipas de futebol. Quando é que eles entram em campo? Mário Centeno dá conta do recado ou é preciso chamar Jorge Mendes?
Entretanto, em epístola à “Europa”, Centeno pôs, preto no branco, um prazo para o Novo Banco — ou se vende até Agosto do próximo ano ou se liquida “ordeiramente”. Foi uma asneira que lhe degrada o valor e o põe até perante o perigo de fuga de depósitos.
É melhor rir para não chorar: esperemos que ninguém traduza aquela carta para mandarim já que, como se sabe, os chineses continuam às compras. Ao que a “padeira de Aljubarrota” responderá: para mandarim traduzam, para castelhano é que não.
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