Autárquicas de 2017*
* Texto publicado hoje no Jornal do Centro
Falta um ano e meio para as eleições autárquicas. No concelho de Viseu, há já alguns ardores nos aparelhos do PS e do PSD; no CDS, que também tem um vereador eleito, nada de nada.
Entre os socialistas, para já, vê-se gente próxima da distrital segurista de Borges e Ginestal a bombardear a concelhia costista de Adelaide Modesto. É o primeiro milho dos pardais.
No PSD, as coisas estão bem mais avançadas: António Almeida Henriques já anunciou a sua recandidatura à câmara de Viseu e a eleição da nova concelhia laranja, em 28 de Maio, conta com dois candidatos — Joaquim Seixas e Pedro Osório.
Esta candidatura de Joaquim Seixas, vice-presidente da câmara, é desnecessária e é um erro.
É desnecessária já que o dr. Ruas está bem no parlamento europeu e não vai regressar. O próximo processo autárquico vai ser gerido à vontade por António Almeida Henriques que não precisava de pôr o seu fiel vice a controlar o partido, misturando um lugar eleito com um lugar partidário.
E é um erro porque o princípio que obrigou em 2013, e muito bem, o vereador Guilherme Almeida a abandonar a presidência da concelhia devia inibir agora a candidatura do vice-presidente da câmara à... exacta mesma concelhia.
Este primeiro mandato de António Almeida Henriques está a ser muito igual ao primeiro mandato de Fernando Ruas. Nos idos de 1990, Ruas passou os seus primeiros anos a demarcar-se da política do seu antecessor, Engrácia Carrilho. Agora, Henriques tem passado os seus primeiros anos a demarcar-se da política do seu antecessor, Fernando Ruas.
Este, que não começou com maioria absoluta, aproveitou para a alcançar no segundo mandato à custa do CDS. António Almeida Henriques vai também aproveitar o desapontamento do eleitorado do CDS.
É que, depois do absentismo e afonia do vereador Hélder Amaral, os centristas vão ter muitas dificuldades, mesmo que candidatem algum ex-membro das equipas do dr. Ruas.
Falta um ano e meio para as eleições autárquicas. No concelho de Viseu, há já alguns ardores nos aparelhos do PS e do PSD; no CDS, que também tem um vereador eleito, nada de nada.
Entre os socialistas, para já, vê-se gente próxima da distrital segurista de Borges e Ginestal a bombardear a concelhia costista de Adelaide Modesto. É o primeiro milho dos pardais.
No PSD, as coisas estão bem mais avançadas: António Almeida Henriques já anunciou a sua recandidatura à câmara de Viseu e a eleição da nova concelhia laranja, em 28 de Maio, conta com dois candidatos — Joaquim Seixas e Pedro Osório.
Esta candidatura de Joaquim Seixas, vice-presidente da câmara, é desnecessária e é um erro.
É desnecessária já que o dr. Ruas está bem no parlamento europeu e não vai regressar. O próximo processo autárquico vai ser gerido à vontade por António Almeida Henriques que não precisava de pôr o seu fiel vice a controlar o partido, misturando um lugar eleito com um lugar partidário.
E é um erro porque o princípio que obrigou em 2013, e muito bem, o vereador Guilherme Almeida a abandonar a presidência da concelhia devia inibir agora a candidatura do vice-presidente da câmara à... exacta mesma concelhia.
Este primeiro mandato de António Almeida Henriques está a ser muito igual ao primeiro mandato de Fernando Ruas. Nos idos de 1990, Ruas passou os seus primeiros anos a demarcar-se da política do seu antecessor, Engrácia Carrilho. Agora, Henriques tem passado os seus primeiros anos a demarcar-se da política do seu antecessor, Fernando Ruas.
Este, que não começou com maioria absoluta, aproveitou para a alcançar no segundo mandato à custa do CDS. António Almeida Henriques vai também aproveitar o desapontamento do eleitorado do CDS.
É que, depois do absentismo e afonia do vereador Hélder Amaral, os centristas vão ter muitas dificuldades, mesmo que candidatem algum ex-membro das equipas do dr. Ruas.
O Sr Gato, com a assertividade e acutilância que o caracteriza dá uma boa antevisão das autárquicas 2017:
ResponderEliminar1.No PSD, o avanço de Seixas representa um marcar de terreno político do grupo que lidera o partido mas também uma demarcação de pensamento e de estrutura intelectual face ao (s) adversário(s);
2.No PS, vai haver “agitação”, “turbulência” e “zangas” e no fim António Borges é candidato…;
3.Quanto ao CDS não arrisco. É sempre dado como desaparecido e vai sobrevivendo;
4.Já à esquerda, BE e PCP vão protagonizar uma boa disputa pela manutenção (e aumento?) da sua representação na Assembleia Municipal. E não seria de admirar um aumento de votação.
5.Almeida Henriques? Es hombre tranquilo….!!!
Perguntas do dia:
a) Estado Laico tem bispos em cerimónias oficiais?
b) “Eu Nunca Fiz Inaugurações? Pois, não?” – Passos Coelho
Mentira do dia:
“Já tinha saudades de ouvir o Sócras”
O que se passa com Passos?
ResponderEliminarHá um PSD imenso que apoia tanto ridículo e ressabiamento?
Não há ninguém que o aconselhe?
Ignorante como sou, nestes anos todos, nunca tinha ouvido a expressão "Sistema Nacional de Educação", como SNS, senão agora, por Passos Coelho.
Ficou estagnado no pós-revolução.