“Olhos de Gato”*
* Texto publicado no Jornal do Centro há exactamente dez anos em 17 de Fevereiro de 2006
1. Os eurocratas regulamentam tudo, desde o calibre dos kiwis à resiliência do látex. A Comissão Europeia - agora superiormente dirigida por Durão Barroso – entretém-se a produzir regulamentos e directivas que tentam domesticar, ordenar e classificar o mundo. Tudo o que existe, ou que há-de existir, é previsto e regulamentado, em Bruxelas, para nosso proveito e das gerações que hão-de vir.
O Anexo II, da Decisão da Comissão n.º 96/579/CE, de 24-06-1996, define "olhos de gato" como “retrorreflectores de pavimento”. Aquela directiva, no que diz respeito ao controle de qualidade destes elementos de segurança rodoviária, impõe “(…) a intervenção de um organismo de certificação aprovado (…)”.
Os “olhos de gato”, os simpáticos cravos que alumiam as noites escuras das nossas viagens, devem reflectir bem a luz dos nossos faróis.
No caso daqueles mais recentes, que têm luz fotovoltaica própria, quais estrelas sinalizadoras do nosso ir, os “olhos de gato” hão-de brilhar sete noites por cada dia de sol, avisando os automobilistas que se aproximam duma passadeira.
2. Esta coluna de opinião, Olho de Gato no nome e no método, gosta dos “olhos de gato” das nossas estradas e das nossas ruas e solidariza-se com eles que tão maltratados são pelos automobilistas distraídos e com falta de pontaria.
3. O Dr. Ruas, no ano passado, pôs, na precaução das nossas passadeiras, uns “olhos de gato” muito ruins. O “organismo de certificação” daquilo distraiu-se. Aquelas protuberâncias no asfalto eram um tropeço à circulação. Os automobilistas tinham que fazer trajectórias erráticas para as evitar. Ainda por cima, aqueles “olhos de gato” do Dr. Ruas perderam logo a luz, exactaqualmente uns pirilampos fundidos.
Estão agora a ser substituídos. Por uns bons, espera-se.
1. Os eurocratas regulamentam tudo, desde o calibre dos kiwis à resiliência do látex. A Comissão Europeia - agora superiormente dirigida por Durão Barroso – entretém-se a produzir regulamentos e directivas que tentam domesticar, ordenar e classificar o mundo. Tudo o que existe, ou que há-de existir, é previsto e regulamentado, em Bruxelas, para nosso proveito e das gerações que hão-de vir.
O Anexo II, da Decisão da Comissão n.º 96/579/CE, de 24-06-1996, define "olhos de gato" como “retrorreflectores de pavimento”. Aquela directiva, no que diz respeito ao controle de qualidade destes elementos de segurança rodoviária, impõe “(…) a intervenção de um organismo de certificação aprovado (…)”.
Os “olhos de gato”, os simpáticos cravos que alumiam as noites escuras das nossas viagens, devem reflectir bem a luz dos nossos faróis.
No caso daqueles mais recentes, que têm luz fotovoltaica própria, quais estrelas sinalizadoras do nosso ir, os “olhos de gato” hão-de brilhar sete noites por cada dia de sol, avisando os automobilistas que se aproximam duma passadeira.
2. Esta coluna de opinião, Olho de Gato no nome e no método, gosta dos “olhos de gato” das nossas estradas e das nossas ruas e solidariza-se com eles que tão maltratados são pelos automobilistas distraídos e com falta de pontaria.
3. O Dr. Ruas, no ano passado, pôs, na precaução das nossas passadeiras, uns “olhos de gato” muito ruins. O “organismo de certificação” daquilo distraiu-se. Aquelas protuberâncias no asfalto eram um tropeço à circulação. Os automobilistas tinham que fazer trajectórias erráticas para as evitar. Ainda por cima, aqueles “olhos de gato” do Dr. Ruas perderam logo a luz, exactaqualmente uns pirilampos fundidos.
Estão agora a ser substituídos. Por uns bons, espera-se.
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