Quem dá €99,76 de prémio a um aluno não é um político é um dono de uma boutique na época de saldos
1.
A câmara de Resende, no dia 5 de Outubro, distribuiu os prémios pelos melhores alunos daquele simpático concelho duriense.
O valor dos prémios lembram uma loja de roupa, no período de saldos.
2.
Nos idos de mil novecentos e noventa e muitos, propus a criação em Viseu do "prémio para os melhores alunos" das escolas do concelho de Viseu.Estava a "vereador da oposição" na altura, presidia à câmara o dr. Ruas; a proposta foi chumbada sem apelo nem agravo, como eram todas as propostas da oposição.
No caso o argumento da recusa foi o seguinte verbalizado pelo dr. Américo Nunes: os prémios iam ser ganhos pelos "filhos dos senhores professores / filhos dos ricos".
Um cronista das esquerdas, num jornal da terra, criticou a minha proposta ainda mais acerbamente. Argumento: os socialistas estavam a ultrapassar o PSD pela direita e queriam promover o "elitismo" nas escolas.
Tanto o PSD camarário como aquele cronista tinham o mesmo quadro mental — não passava por aquelas cabeças que pudesse haver um pobre inteligente.
OS MORALISTAS!
ResponderEliminarNa sequência deste post que relata uma real situação do "complexo político-financeiro" de uma esquerda/direita, falsamente igualitária, aqui deixo mais uma “picada”.
“Vítor Bento foi para o BES sem deixar Banco de Portugal.
O economista foi convidado para o Banco de Portugal em 1980, de onde sairia para ocupar vários cargos: foi diretor-geral do Tesouro, presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Gestão do Crédito Público e assumiu a presidência da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), em 2000, de licença sem vencimento, até sair para o BES.
Ao assumir a presidência deste banco, Bento pediu a reforma antecipada do BdP, opção que acabou por nunca concretizar, apesar de estar autorizado pelo organismo liderado por Carlos Costa.”
DN on line 15 de outubro de 2014
Vítor Bento não se esquece do Banco de Portugal e vice-versa e após 8 anos, de licença sem vencimento, é promovido por mérito.
Há quem não se iniba de evangelizar e moralizar os outros.
Há quem pregue que vivemos acima das nossas possibilidades.
Há quem faça a apologia do privado e aproveite a benesse da "licença sem vencimento" do público.
Há quem trate da vidinha….
Agora escutemos:”Ne chantez pas la mort”- Léo Ferré, sempre fala de amor e paixão e não desta podridão e vómito MORALISTA!