Eleições 2009 (VI)*
* Este texto foi publicado no Jornal do Centro há exactamente quatro anos, em 25 de Setembro de 2009 (ano em que houve três eleições)
1. Depois de o DN ter publicado um e-mail comprometedor, Cavaco Silva despediu o seu assessor Fernando Lima. A poucos dias das eleições legislativas, a presidência da república deu um tiro em cheio no pé.
Fala-se muito das consequências políticas deste caso. As consequências mediáticas não são menos graves: ter sido revelado assim, desta forma miserável, o nome de uma fonte, vai pôr todas as potenciais “gargantas fundas” deste país a fecharem a boca quando virem um jornalista por perto.
O resultado vai ser só um: vamos ter no futuro ainda menos escrutínio mediático sobre as traficâncias entre o poder político e o poder económico.
Portugal é, cada vez mais, um paraíso para a corrupção.
2. No concelho de Viseu, Fernando Ruas tem que se resguardar à direita já que Francisco Mendes da Silva, o candidato do CDS, mostra um pensamento muito bem estruturado.
Francisco Mendes da Silva não fala politiquês, a língua de trapo dos políticos profissionais. Ele tem, de facto, uma voz que merece ser ouvida sobre os problemas e os bloqueios de Viseu. Há muito tempo que o CDS não aparecia com tanto potencial para poder atrair novos eleitores, abstencionistas e uma fatia do eleitorado laranja.
Já à esquerda não há competição.
A candidatura da CDU ainda não disse nada.
Quanto a Graça Marques Pinto, do Bloco de Esquerda, o melhor que conseguiu fazer foi uma denúncia à IGAL, a inspecção das autarquias, coisa que para estas eleições autárquicas, como se diz nas beiras, “não aquenta nem arrefenta”.
A esquerda à esquerda do PS, até ao momento, tem sido uma autêntica nulidade política. Isso é bom para Miguel Ginestal que só tem que se concentrar na tarefa de tirar votos a Fernando Ruas.
1. Depois de o DN ter publicado um e-mail comprometedor, Cavaco Silva despediu o seu assessor Fernando Lima. A poucos dias das eleições legislativas, a presidência da república deu um tiro em cheio no pé.
Fala-se muito das consequências políticas deste caso. As consequências mediáticas não são menos graves: ter sido revelado assim, desta forma miserável, o nome de uma fonte, vai pôr todas as potenciais “gargantas fundas” deste país a fecharem a boca quando virem um jornalista por perto.
O resultado vai ser só um: vamos ter no futuro ainda menos escrutínio mediático sobre as traficâncias entre o poder político e o poder económico.
Portugal é, cada vez mais, um paraíso para a corrupção.
2. No concelho de Viseu, Fernando Ruas tem que se resguardar à direita já que Francisco Mendes da Silva, o candidato do CDS, mostra um pensamento muito bem estruturado.
Francisco Mendes da Silva não fala politiquês, a língua de trapo dos políticos profissionais. Ele tem, de facto, uma voz que merece ser ouvida sobre os problemas e os bloqueios de Viseu. Há muito tempo que o CDS não aparecia com tanto potencial para poder atrair novos eleitores, abstencionistas e uma fatia do eleitorado laranja.
Já à esquerda não há competição.
A candidatura da CDU ainda não disse nada.
Quanto a Graça Marques Pinto, do Bloco de Esquerda, o melhor que conseguiu fazer foi uma denúncia à IGAL, a inspecção das autarquias, coisa que para estas eleições autárquicas, como se diz nas beiras, “não aquenta nem arrefenta”.
A esquerda à esquerda do PS, até ao momento, tem sido uma autêntica nulidade política. Isso é bom para Miguel Ginestal que só tem que se concentrar na tarefa de tirar votos a Fernando Ruas.
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