Eleições 2009 (V)*
* Texto publicado no Jornal do Centro há exactamente quatro anos, em 11 de Setembro de 2009
1. Luís Paixão Martins dirige a LPM, a agência de comunicação que esteve ligada à vitória de Sócrates em 2005 e à de Cavaco, em 2006. Em Junho, o jornal I. entrevistou-o, em plena ressaca da derrota do PS nas europeias, as primeiras eleições nacionais em que aquele partido ficou abaixo de um milhão de votos.
Luís Paixão Martins começou por largar umas farpas ao apoio que Vital Moreira tem dado ao lobbie das farmacêuticas e deixou um recado claro: “O marketing vai valer muito pouco nas próximas eleições.”
Sobre o falhanço das sondagens disse: “Não [é] por culpa, certamente, de quem as faz, mas em consequência da frustração, da perplexidade e do cinismo dos eleitores.”
O PS, depois das europeias, achou suficiente calar o sr. Vitalino Canas, mandar o ministro Santos Silva malhar menos, e pôr um homem de negócios chamado António Vitorino a tratar do programa eleitoral.
Para já, muita da nomenclatura socialista precata as “costas” e põe-se no “seguro”. Para cumprir calendário, lança diatribes atrás de diatribes contra Manuela Ferreira Leite, como se viu na apresentação da lista de candidatos a deputados do distrito de Viseu.
Daqui a umas semanas, se for caso disso, essa mesmíssima gente estará na primeira linha a defender um governo de bloco central com Manuela Ferreira Leite.
2. O “dia a seguir” no PS já tem nomes e já tem assunto. Os nomes são os óbvios: António Costa e António José Seguro. E o assunto também é óbvio: a barbárie marilurdista na educação.
É bom que o PS fique à frente do PSD em 27 de Setembro. É que, caso contrário, as coisas podem ficar bravas dentro do partido. Mesmo muito bravas.
1. Luís Paixão Martins dirige a LPM, a agência de comunicação que esteve ligada à vitória de Sócrates em 2005 e à de Cavaco, em 2006. Em Junho, o jornal I. entrevistou-o, em plena ressaca da derrota do PS nas europeias, as primeiras eleições nacionais em que aquele partido ficou abaixo de um milhão de votos.
Luís Paixão Martins começou por largar umas farpas ao apoio que Vital Moreira tem dado ao lobbie das farmacêuticas e deixou um recado claro: “O marketing vai valer muito pouco nas próximas eleições.”
Sobre o falhanço das sondagens disse: “Não [é] por culpa, certamente, de quem as faz, mas em consequência da frustração, da perplexidade e do cinismo dos eleitores.”
O PS, depois das europeias, achou suficiente calar o sr. Vitalino Canas, mandar o ministro Santos Silva malhar menos, e pôr um homem de negócios chamado António Vitorino a tratar do programa eleitoral.
Para já, muita da nomenclatura socialista precata as “costas” e põe-se no “seguro”. Para cumprir calendário, lança diatribes atrás de diatribes contra Manuela Ferreira Leite, como se viu na apresentação da lista de candidatos a deputados do distrito de Viseu.
Daqui a umas semanas, se for caso disso, essa mesmíssima gente estará na primeira linha a defender um governo de bloco central com Manuela Ferreira Leite.
2. O “dia a seguir” no PS já tem nomes e já tem assunto. Os nomes são os óbvios: António Costa e António José Seguro. E o assunto também é óbvio: a barbárie marilurdista na educação.
É bom que o PS fique à frente do PSD em 27 de Setembro. É que, caso contrário, as coisas podem ficar bravas dentro do partido. Mesmo muito bravas.
ui se me lembro deste frente a frente. as coisas pelo menos estavam melhores que agora ou pelo menos pareciam melhores. agora o sistema está muito mais dificil, mas enfim... vamos ver o que nos reservam as deste ano...
ResponderEliminarhttp://ocarteiravazia.blogspot.com/