«É a vida!»
Angel Gurria, secretário-geral da OCDE |
Este crânio da fotografia apareceu ontem em todos os media portugueses a recomendar aumentos dos impostos, incluindo os impostos municipais sobre os imóveis (quer o IMI quer o IMT).
Este crânio da fotografia até recomenda a subida do IMT, a "velhinha" sisa a que o saudoso engenheiro Guterres chamou em 1995 «imposto mais estúpido do mundo.»
Este crânio da fotografia vai mais longe que os próprios autarcas que empocham IMI que nunca mais acaba e já nem precisam de usar as taxas máximas e só precisam de atirar as culpas do esbulho para o estado central.
Este crânio da fotografia defendeu um aumento do IMI e do IMT logo ontem no exacto dia em que, na Assembleia Municipal de Viseu, o PSD dizia "não mexe" e o PS dizia "mexe para baixo".
Este crânio da fotografia ontem ajudou Teixeira dos Santos mas não ajudou nada o PS-Viseu.
«É a vida!» — como dizia o saudoso engenheiro Guterres.
"Eles" dizem que «additional revenue from property taxes should either belong to the central government or be compensated through smaller grants to local governments».
ResponderEliminarE dizem mais - dizem que o aumento seria para compensar as descidas que propõem nos impostos sobre o rendimento e nas contribuições para a segurança social. Insistem muito na necessidade de baixar as contribuições dos empregadores para a segurança social como meio para aumentar a competitividade.
Olá, caro beijokense.
ResponderEliminarSó quinta-feira é que vou começar a analisar o relatório da OCDE.
O histórico dos impostos sobre imóveis tem sido bastante gravoso para os contribuintes a partir da reforma MFL de 2003 (reforma que era necessária, especialmente por causa da desactualização completa do valor matricial das casas antigas).
Só que foi prometida uma evolução neutra das receitas - a uma maior cobrança das casas antigas corresponderia uma diminuição de imposto das casas mais novas - e tal não aconteceu. As receitas de IMI têm progredido muito acima da taxas de inflação, mas mesmo muito acima.
A situação do mercado imobiliário, apesar de melhor do que o dos nossos hermanos ibéricos, apesar disso precisa de tudo menos de mais um boost no IMT (esse estúpido imposto).
Um abraço