O “caso” *
* Texto publicado hoje no Jornal do Centro
1. As campanhas eleitorais autárquicas são uma festa da democracia, com dezenas de milhar de candidatos. É neste “exército” que assenta o essencial da nossa participação cidadã.
É verdade que se cometem, nestas alturas, muitas asneiras, se estraga muito dinheiro e surge um ou outro “caso” que faz correr rios de tinta.
Contudo, o saldo é positivo. Muito do que de bom tem o país deve-se ao trabalho dos seus autarcas, trabalho muitas vezes não remunerado. É o caso de 93% dos presidentes da junta, cujo trabalho dedicado e gracioso o doutor Relvas e a direita decidiram desprezar, extinguindo freguesias à bruta numa lei miserável.
A grande corrupção que levou este país à bancarrota não está nas câmaras nem nas juntas, a corrupção está em Lisboa, está no sistema mediático, está nos governos, está no parlamento, está na grande advocacia dos negócios, está nas empresas públicas, está nas pêpêpês e demais rentismos que parasitam o estado.
2. Eis os factos do primeiro “caso” destas autárquicas:
(i) Hélder Amaral pediu o Solar do Dão para a apresentação da sua candidatura;
(ii) Arlindo Cunha, o presidente da comissão vitivinícola do Dão, disse-lhe que sim;
(iii) a câmara meteu o bedelho, proibiu a utilização daquele belo edifício, deixando pendurados Arlindo Cunha e Hélder Amaral;
(iv) este, por pirraça, foi fazer o número para debaixo da janela do dr. Ruas;
(v) Almeida Henriques, numa tentativa de controle de danos, veio depois dizer que, também ele, foi impedido de usar o Solar do Dão.
Não se percebe: Arlindo Cunha disse sim a Hélder Amaral e disse não a Almeida Henriques? A câmara também meteu o bedelho? Anda tudo doido?
Uma coisa é certa. Havia a boa tradição da sala de visitas da cidade, o Rossio, ser território livre de partidarices. Depois desta reacção de Hélder Amaral à mesquinhez da câmara, essa tradição vai ser mais difícil de se manter.
1. As campanhas eleitorais autárquicas são uma festa da democracia, com dezenas de milhar de candidatos. É neste “exército” que assenta o essencial da nossa participação cidadã.
É verdade que se cometem, nestas alturas, muitas asneiras, se estraga muito dinheiro e surge um ou outro “caso” que faz correr rios de tinta.
Contudo, o saldo é positivo. Muito do que de bom tem o país deve-se ao trabalho dos seus autarcas, trabalho muitas vezes não remunerado. É o caso de 93% dos presidentes da junta, cujo trabalho dedicado e gracioso o doutor Relvas e a direita decidiram desprezar, extinguindo freguesias à bruta numa lei miserável.
A grande corrupção que levou este país à bancarrota não está nas câmaras nem nas juntas, a corrupção está em Lisboa, está no sistema mediático, está nos governos, está no parlamento, está na grande advocacia dos negócios, está nas empresas públicas, está nas pêpêpês e demais rentismos que parasitam o estado.
2. Eis os factos do primeiro “caso” destas autárquicas:
(i) Hélder Amaral pediu o Solar do Dão para a apresentação da sua candidatura;
(ii) Arlindo Cunha, o presidente da comissão vitivinícola do Dão, disse-lhe que sim;
(iii) a câmara meteu o bedelho, proibiu a utilização daquele belo edifício, deixando pendurados Arlindo Cunha e Hélder Amaral;
(iv) este, por pirraça, foi fazer o número para debaixo da janela do dr. Ruas;
(v) Almeida Henriques, numa tentativa de controle de danos, veio depois dizer que, também ele, foi impedido de usar o Solar do Dão.
Não se percebe: Arlindo Cunha disse sim a Hélder Amaral e disse não a Almeida Henriques? A câmara também meteu o bedelho? Anda tudo doido?
Uma coisa é certa. Havia a boa tradição da sala de visitas da cidade, o Rossio, ser território livre de partidarices. Depois desta reacção de Hélder Amaral à mesquinhez da câmara, essa tradição vai ser mais difícil de se manter.
"Partidarices"? essa nem parece de um democrata e filiado no Partido Socialista.
ResponderEliminarO "gato" também aprovou esse regulamento que é manifestamente uma aberração legal e ao qual deveria limpar o rabo.
Publicou é porque a "carapuça" enfiou!!!!
Eliminarnão anda tudo doido....anda tudo desorientado..dada a possibilidade da falta de T-A-C-H-O!!!! O que deveria ser um cargo para servir as populações com brio e orgulho.....passou a ser uma tábua de salvação para muitos.....VIVA AO DANTAS!! PIM!
ResponderEliminarE é com isto que perdemos o nosso bendito tempo?
ResponderEliminarCarlos Costa
Uma desgraça, ó Carlos Costa
Eliminar:-)
E o "gato" não é apoiante graúdo da candidatura de José Junqueiro e já não foi candidato à cadeira do Dr. Ruas? Portanto é igual aos outros e alinha na "partidarice".
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