Autárquicas 2017 (#4)*
* Hoje no Jornal do Centro
1. As autárquicas, coitadas, chatinhas como nunca, estão agora nas afinações finais das listas.
A nível nacional não vai acontecer nada de especial. A eventual queda de Pedro Passos Coelho não faz ninguém interromper o bronze. Depois vê-se. De qualquer forma, mesmo que o ex-primeiro-ministro caia, Luís Montenegro será uma pedra pontiaguda no caminho que Rui Rio julgava fácil, e tratará de continuar o passismo sem Passos.
2. Em Setembro do ano passado escrevi aqui o seguinte: “o social-democrata Pedro Alves vai ter pesadelos terríveis com Lamego e o socialista António Borges, insónias com o periclitante presidente que pôs à frente da 'sua' Resende.” Passaram dez longos meses, muita água correu debaixo das pontes do rio Douro, pontes corrupiadas para cá e para lá pelos insones líderes distritais do PSD e do PS.
Um responsável laranja, em declarações a este jornal, já assumiu a derrota em Lamego e pôs-se fora do filme judicial que se adivinha: “seremos oposição e vamos denunciar muitas das coisas que Francisco Lopes fez.”
Derrotado em Lamego, Pedro Alves, agora, já só pode equilibrar as coisas se conseguir tirar Resende a António Borges. Não lhe vai ser fácil, Resende tem sido fiel ao PS e a direita vai a votos dividida. Mas, como Borges arranjou um sucessor que não acerta uma, os laranjas estão a apostar forte.
O último “inconseguimento” do actual presidente da câmara de Resende foi em Caldas de Aregos. António Borges, no seu tempo, prescindiu de milhões das eólicas para apostar forte naquelas termas, o seu sucessor, a seguir, não saiu do sítio, ficou parado à espera de um investidor privado chamado Godot.
3. Já nem em Lamego há reuniões para fazer listas como a que descreveu um “dirigente partidário com responsabilidades nacionais e distritais” a este jornal — uma reunião com pistolas em cima da mesa.
A política, agora, tem défice de adrenalina.
1. As autárquicas, coitadas, chatinhas como nunca, estão agora nas afinações finais das listas.
A nível nacional não vai acontecer nada de especial. A eventual queda de Pedro Passos Coelho não faz ninguém interromper o bronze. Depois vê-se. De qualquer forma, mesmo que o ex-primeiro-ministro caia, Luís Montenegro será uma pedra pontiaguda no caminho que Rui Rio julgava fácil, e tratará de continuar o passismo sem Passos.
2. Em Setembro do ano passado escrevi aqui o seguinte: “o social-democrata Pedro Alves vai ter pesadelos terríveis com Lamego e o socialista António Borges, insónias com o periclitante presidente que pôs à frente da 'sua' Resende.” Passaram dez longos meses, muita água correu debaixo das pontes do rio Douro, pontes corrupiadas para cá e para lá pelos insones líderes distritais do PSD e do PS.
Um responsável laranja, em declarações a este jornal, já assumiu a derrota em Lamego e pôs-se fora do filme judicial que se adivinha: “seremos oposição e vamos denunciar muitas das coisas que Francisco Lopes fez.”
Derrotado em Lamego, Pedro Alves, agora, já só pode equilibrar as coisas se conseguir tirar Resende a António Borges. Não lhe vai ser fácil, Resende tem sido fiel ao PS e a direita vai a votos dividida. Mas, como Borges arranjou um sucessor que não acerta uma, os laranjas estão a apostar forte.
O último “inconseguimento” do actual presidente da câmara de Resende foi em Caldas de Aregos. António Borges, no seu tempo, prescindiu de milhões das eólicas para apostar forte naquelas termas, o seu sucessor, a seguir, não saiu do sítio, ficou parado à espera de um investidor privado chamado Godot.
3. Já nem em Lamego há reuniões para fazer listas como a que descreveu um “dirigente partidário com responsabilidades nacionais e distritais” a este jornal — uma reunião com pistolas em cima da mesa.
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