Quase primavera *
* Texto publicado no Jornal do Centro há exactamente 4 anos, em 13 de Março de 2009
2. A Associação Comercial e o Movimento de Cidadãos Pelo Centro Histórico defendem a deslocalização da loja do cidadão para o centro de Viseu.
Esta transferência não chega, por si só, para resolver os problemas daquela zona nobre da cidade mas é um óbvio “por onde começar” numa tarefa que nos interpela a todos. Precisamos salvar o coração da nossa cidade.
É claro que os comerciantes têm que fazer também a sua parte: há lojas no centro que petrificaram e assim, com loja do cidadão ou sem loja do cidadão, não têm futuro.
Infelizmente, ano eleitoral é ano propício a telenovelas políticas. Já houve um pequeno esboço: depois de o dr. Ruas ter sugerido um edifício (entre os vários possíveis) para a futura loja do cidadão, apareceu logo o dr. Junqueiro a propor que fosse a Câmara a pagar as obras.
Ora, o que Viseu menos precisa é do velho e costumeiro pingue-pongue entre Fernando Ruas e José Junqueiro, com o dr. Ginestal a servir de apanha bolas.
Mais um funeral como o da universidade pública não, por favor!
1. O aquecimento global baralhou os equinócios e, por isso, não se sabe bem quando começa a quase primavera. A quase primavera começa algures por volta do dia dos namorados e, amável como é, já não vai mais embora.
Na quase primavera, as magnólias dos jardins da classe média gritam cores aos passantes e os canteiros em todo o lado ficam cheios de amores-perfeitos.
A quase primavera multiplica os olhares das raparigas para os rapazes. A quase primavera põe Penélope Cruz nas paragens de autocarro a olhar para mim. A quase primavera é a voz de Ney Matogrosso a cantar a epiderme “por debaixo dos pano”.
2. A Associação Comercial e o Movimento de Cidadãos Pelo Centro Histórico defendem a deslocalização da loja do cidadão para o centro de Viseu.
Esta transferência não chega, por si só, para resolver os problemas daquela zona nobre da cidade mas é um óbvio “por onde começar” numa tarefa que nos interpela a todos. Precisamos salvar o coração da nossa cidade.
É claro que os comerciantes têm que fazer também a sua parte: há lojas no centro que petrificaram e assim, com loja do cidadão ou sem loja do cidadão, não têm futuro.
Infelizmente, ano eleitoral é ano propício a telenovelas políticas. Já houve um pequeno esboço: depois de o dr. Ruas ter sugerido um edifício (entre os vários possíveis) para a futura loja do cidadão, apareceu logo o dr. Junqueiro a propor que fosse a Câmara a pagar as obras.
Ora, o que Viseu menos precisa é do velho e costumeiro pingue-pongue entre Fernando Ruas e José Junqueiro, com o dr. Ginestal a servir de apanha bolas.
Mais um funeral como o da universidade pública não, por favor!
O C Histórico está como nunca esteve. Como o Dr Ruas quer. Com vida à noite, já que dar-lhe vida de dia não foi capaz.Morreu. Muito por culpa das políticas dele e do seu yes man Mirandês, sem ilibar os próprios comerciantes.Mas de dia ainda se vai vendo a presença da polícia, agora à noite? Só de fujida e a pedido. O que se passa no C Histórico, com todo o vandalismo que se tem visto, é uma vergonha. E é um crime que as pessoas que lá vivem não possam descansar em suas casas, muitas vezes durante toda a noite! Miudos e raparigas com menos de 15 anos, é vê-los de madrugada em grupos, embriagados, de garrafa na mão.
ResponderEliminarPara que o C Histórico fique como marca de Viseu só falta um bar no largo da Sé, em open space, com bebidas e animação musical pagas pelo rossio. Era ver a invasão de espanhóis!!!!!! Aproveitem a ideia.