O corpo ao manifesto


Caro Fernando, caro Miguel e caro Rui, quero dizer-vos que este gato saiu do sofá e, também ele, está pronto para dar o corpo ao manifesto, mas só neste post.


É que é interessante este episódio ocorrido durante a apresentação do orçamento participativo da câmara de Viseu, em que António Almeida Henriques sentiu necessidade de malhar nos "bloggers anónimos do sofá".


Em primeiro lugar comece-se por dimensionar o que aconteceu: o dito cujo orçamento participativo de setenta e cinco mil euros é um exemplo clássico de metapolítica, dá boa imprensa, cala as oposições, mas é só isso e mais nada do que isso.


Em segundo lugar lembre-se: há uma lei na política — quando sente que está sem adversários, um político tende a inventá-los.

E o presidente da câmara de Viseu tem razão em sentir que está sem adversários: 
— o orçamento municipal não teve votos contra;
— José Junqueiro e Hélder Amaral umas vezes vão às sessões de câmara, outras vezes arranjam uns "vereadores sobresselentes" em quem ninguém votou nem sabe o nome;


António Almeida Henriques, ao interpelar "bloggers anónimos", o que, de facto, está a fazer é um apelo aos líderes eleitos da oposição: 
«José Junqueiro e Hélder Amaral, saiam lá do sofá e tratem de dar o corpo ao manifesto!»

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