Eleições 2009 (VIII)*

* Texto publicado no Jornal do Centro, há exactamente quatro anos, em 9 de Outubro de 2009 (ano em que houve três eleições)



1. É sabido que, em alternativa à transferência da Loja do Cidadão (LdC) para o centro histórico, a câmara tem um plano B: transferir serviços municipais para a Rua do Comércio.

Essa intenção da câmara revela que cresceu muito a burocracia municipal. A câmara engordou e tem dificuldade em acomodar todas as suas adiposidades no edifício da Praça da República.

Passarem-se alguns serviços municipais do Rossio para a Rua do Comércio não adianta nem atrasa nada para a vida no centro histórico. Essa mudança de 300 metros não traz vantagem nenhuma à cidade já que não aumenta o afluxo de pessoas ao centro.

Por isso, faz muito bem o movimento de cidadãos em defesa do centro histórico de Viseu ao não atirar a toalha ao chão e não desistir da Loja do Cidadão no centro histórico.

Alexandre Azevedo Pinto defendeu uma candidatura municipal a fundos comunitários para as obras de adaptação de um edifício central para LdC. Esse investimento é, depois, recuperado através do aluguer das instalações à administração central.

Concretizar-se esta ideia do movimento de cidadãos é a “cereja ao de cima do bolo”: faz-se recuperação urbana e passa-se a ter, de facto, mais utentes, mais funcionários, mais movimento no coração da cidade

2. Felizes são os povos que têm um governo pequeno e moderado nos impostos. Este bom princípio aplica-se tanto ao governo central como ao governo local.

Qual é a candidatura à câmara que fica mais barata, em impostos, aos viseenses?

Devo dizer que, nesta matéria, a campanha autárquica foi um desapontamento.

Apesar de tudo, globalmente, é a candidatura de Miguel Ginestal que mais respeita o nosso bolso. Poupa-nos, por exemplo, 2% em IRS.

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