Eurobonds para câmaras falidas

     O fundo de resgate para autarquias, que é aprovado hoje em conselho de ministros, é comparticipado pelas câmaras que devem a cão e a gato e pelas câmaras com contas saudáveis.

João Lourenço, pres. da câmara de S. C. Dão *
Não escondendo a sua irritação, o presidente da câmara da Mealhada, o socialista Carlos Cabral, que não tem dívidas, diz que "a medida viola princípios éticos básicos" ao pôr câmaras com as contas saudáveis a contribuírem para câmaras falidas.
O autarca da Mealhada tem um exemplo flagrante de descontrole de contas bem perto em Santa Comba Dão.

Ora, os alemães nas são entusiastas das eurobonds exactamente por causa desta lógica de benefício do infractor que o governo institui hoje nas autarquias.

Uma coisa é certa, com a rédea curta em que vão passar a ser governadas as câmaras as mais falidas vão ter gestores externos não eleitos as próximas eleições autárquicas em muitos lados arriscam-se a ser pouco mais do que um pró-forma democrático.

* Fotografia de Paulo Leitão, editada

Comentários

  1. Uma Câmara falida, com um gestor nomeado a gerir, e um presidente eleito a mandar, vai ser bonito. O que parece é que quem está a mais é o incompetente, não parece? E vamos continuar a pagar-lhe?

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