Boletim de Junho do LEAP: as trompetas de Jericó vão tocar sete vezes

* Tradução às três pancadas de um extracto do boletim de Junho do LEAP/E2020 que pode ser lido aqui.


     A partir de agora, a eurozona (mais exactamente, a UE menos a GB) poderá avançar para um verdadeiro projecto de integração política, eficiência económica e democratização, durante o período 2012-2016 conforme o Laboratório Europeu de Antecipação Política previu em Fevereiro (GEAB N°62).
     São boas notícias mas, para o próximos semestres, este "segundo Renascimento" do projecto europeu vai ser realmente a única boa notícia a nível mundial.
     Todos os outros componentes da situação global estão, de facto, apontados numa direcção negativa até catastrófica. 

   Também aqui, mais uma vez, os principais meios de comunicação estão agora a começar a dar eco à situação por nós antecipada para o verão de 2012. 
     Assim, de uma forma ou de outra, mais vezes nas páginas interiores do que nas manchetes (monopolizados durante meses pela Grécia e pelo Euro), agora já se vão encontrando nos media os seguintes 13 tópicos:
     1. Recessão global (não há motor de crescimento em lado nenhum / fim do mito da "recuperação dos Estados Unidos")
     2. Insolvência crescente dos bancos ocidentais e do sistema financeiro e, doravante, parcialmente reconhecida como tal
     3. Fragilidade crescente dos principais activos financeiros, tais como dívidas soberanas, imobiliário  e CDSs que sustentam o balanço dos grandes bancos mundiais
     4. Queda  no comércio internacional
     5. Tensões geopolíticas (em particular no Oriente Médio) aproximando-se do ponto da explosão regional
     6. Continuação dos bloqueios geopolíticos na ONU
     7. Rápido colapso de todos o activos dos sistemas de pensões ocidentais
     8. Aumento das divisões políticas dentro das potências "monolíticas" mundiais (EUA, China, Rússia)
     9. Ausência de soluções "milagrosas" como em 2008/2009, por causa da impotência crescente de muitos dos principais bancos centrais ocidentais (Fed, BoE, BoJ) e o endividamento dos Estados
     10. Credibilidade em queda livre para todos os países que têm que assumir a carga dupla da dívida pública e da dívida privada
     11. Incapacidade de controlar/retardar o aumento massivo do desemprego de longa duração
     12. Falhanço das políticas monetaristas e de estímulos financeiros, tais como as de "pura" austeridade
     13. Doravante, ineficácia quase sistemática das instâncias internacionais, G20, G8, Rio +20, OMC, ... em todos os temas-chave ausência de qualquer consenso: economia, finanças, meio ambiente, resolução de conflitos, luta contra a pobreza ... 

Comentários

  1. Respostas
    1. Olá, caro Cristóvão
      Copy-paste:
      «Four Middle Eastern geopolitical factors and three economic and financial elements are involved at the heart of the coming shock:

      1. Iran/Israel/USA: The war too far will really happen
      2. The Assyrian bomb: the Israeli-American-Iranian match put to the Syria-Iraq powder keg
      3. The AfPak chaos: the US army and NATO, hostages in an exit from an increasingly difficult conflict
      4. The Arab Autumn: the Gulf countries swept away in the turmoil.»
      And so on (e esta é só a parte pública do boletim).
      Abraço

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  2. Maria Tereza Estrabon Falabella20 de junho de 2012 às 01:38

    Olá
    E nó_ o povo...povo me_mo...o que faremo_?
    Você _abe?
    Abraço
    Maria Tereza

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