Querida Marktest

     Querida Marktest, estava mesmo a precisar de uma sondagem assim como a que acabaste de publicar esta semana:
     PS: 36,1% — uma subida de 11,6%;
      PSD: 35,3% — um trambolhão de 11,4%.
    
Querida Marktest, fiquei muito contente com esta tua sondagem: é que o PS está à frente.
     Aproveito agora que Sócrates está outra vez por cima para explicar as três razões porque pertenço à minoria de 6,7% de socialistas que não votaram nele para líder do PS:
     1 — Não votei em José Sócrates porque ele não ama a liberdade: o seu fetichismo tecnológico, feito por ajuste directo, entre a conveniência do estado ou a vida dos cidadãos, optou sempre pela conveniência do estado (as portagens big-brother das SCUT são um triste exemplo);
     2 — Não votei em José Sócrates porque ele mistura sempre a política e os negócios: as PPPPP - Parcerias Prejuízos Públicos Proveitos Privados, cozinhadas nos escritórios judiciosos da grande advocacia, tiraram futuro aos nossos filhos e  aos nossos netos;
     3 — Não votei em José Sócrates porque ele levou o país às vésperas da bancarrota: nos últimos três anos,  a dívida pública portuguesa passou de  68,3% do PIB para 92,4%*.
     Querida Marktest, tem uma Páscoa muito docinha e, mais uma vez, muito obrigado por esta sondagem que me deixou — militante socialista com as quotas em dia — muito feliz.
     Do amigo muito grato
     Joaquim Alexandre Rodrigues

Adenda: 93% (segundo o último cômputo do INE, imposto pela troika).

Comentários

  1. Muito bem! É preciso uma grande coragem, para fazer determinadas análises políticas.Subscrevo inteiramente.Claro que esta liberdade nos foi "dada" pelos cravos de Abril,que a chuva cinzenta desta política absurda, teima em apagar!

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