Baralhar-e-dar-de-novo



Informa o 
que nove museus  deixam de reportar ao ministério e passam a reportar às direcções regiões da cultura .

Porquê estes museus? 
Porque não outros?
Para quê?

     
Esta medida do ministério da cultura é o costume. Cada ministro retalha o país como quer sem qualquer lógica integradora. É o costumeiro baralhar-e-dar-de-novo à vontade-do-freguês. Mudam-se os nomes às instituições, reformulam-se os ordenamentos jurídicos, reconfiguram-se as obediências hierárquicas  e isso faz notícia.
     
Em resumo: finge-se que se está a governar  enquanto se derretem recursos e as máquinas burocráticas perdem automatismos e rotinas. 
     
A  dotação orçamental da cultura tem caído sempre nos últimos anos e está cada vez mais longe do 1% do orçamento de estado tanta vez prometido pelos políticos. 
     
Como é sabido, o estado não tem dinheiro. A cultura ainda menos.
    
Nesta situação "franciscana", pode-se perguntar para quê tanto aparato na direcção do convento? 
    
Para quê um ministério da cultura? Não chegará uma secretaria de estado?

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